A Nacional de Grafite

Sobre nossa empresa

Empresa brasileira, fundada em 1939, a Nacional de Grafite concentra suas atividades na mineração e no beneficiamento do grafite natural cristalino de alta qualidade.

Em suas três plantas, todas localizadas próximas a importantes jazidas, no estado de Minas Gerais, Brasil, a Nacional de Grafite beneficia o minério, gerando cerca de 70.000 toneladas anuais de grafite de diferentes características.

Todos os processos, desde a prospecção do minério até a entrega do produto final, são certificados pela ISO 9001. Os produtos da Nacional de Grafite são comercializados nos cinco continentes diretamente ou através de distribuidores e estão presentes em diversas aplicações na indústria mundial.

Na unidade de Itapecerica, Minas Gerais, a Nacional de Grafite conta com um moderno centro de pesquisas e desenvolvimento, operado por uma equipe de profissionais altamente qualificada, onde novos produtos e processos são desenvolvidos, sempre em sintonia com as necessidades do mercado.

Apresentar soluções inovadoras a seus clientes, com uma excelente relação custo-benefício, é o caminho que a Nacional de Grafite vislumbra para manter-se líder mundial em sua atividade.

A história da Grafite

Sobre nossa empresa

Uma empresa se solidifica a medida que o tempo passa. E o transcorrer desse tempo é de grande importância, principalmente quando todos os acontecimentos construtores de sua história, são objeto de observação inteligente, que serve de base firme para sua evolução e contribui para a viabilização de seu futuro.

É com esse espírito que a Nacional de Grafite tem o orgulho de contar a sua história.

1939

Em 18 de junho de 1939, o húngaro Alexandre Szundy, competente Engenheiro Mecânico, e seu amigo Dargo Pinto Viegas, Engenheiro Civil de Piracicaba, fundam a Companhia Nacional de Graphite Ltda., com o objetivo de lavrar e beneficiar minério de grafite na Fazenda Pouso Frio, em Pindamonhangaba- SP.

1942

A falta de recursos, agravada pela pobreza do minério da mina de São Paulo, ameaçavam o empreendimento, quando ingressou na sociedade Dr. Clóvis Cordeiro, bem-sucedido empresário e cafeicultor paulista, passando assim a ser o cotista majoritário da sociedade e a compor a diretoria como Diretor-Presidente.

No mesmo ano, foi descoberta a existência de uma mina de grafite em um local denominado Água Limpa, no município de Itapecerica-MG.

1946

Revelando-se a mina de Água Limpa capaz de fornecer minério de qualidade, e garantir o desempenho do empreendimento, transferiu-se a maquinaria de Pindamonhangaba para Itapecerica, continuando por algum tempo ainda, a sede da empresa em São Paulo, até que em 23 de maio de 1946, ocorreu a mudança completa para Minas Gerais.

O Brasil consumia nessa época 25 toneladas mensais de grafite, sendo grande parte empregada na produção de lápis em duas fábricas: Johann Faber e Fritz Johansen. Com base neste consumo, a unidade de Itapecerica iniciou suas atividades com uma produção de quarenta toneladas por mês, passando no ano seguinte para sessenta toneladas mensais.

1947

A Nacional de Grafite passa a gerar produtos com altos teores de carbono e maior valor agregado, lançando no mercado o Autocolgraf e o Hidrocolgraf, grafites coloidais, dispersos em óleo e água.

Durante anos de eficiente e ininterrupta atuação, a Nacional de Grafite formou invejável know how, inteiramente próprio de lavra e beneficiamento de grafite, o que faz alinhar-se com absoluta segurança, entre as empresas tecnicamente mais evoluídas, mundialmente no setor.

1952

Nasce a ideia da implantação de uma fábrica de pilhas, e é então adquirida uma jazida de manganês, cujas reservas foram estimadas em 100 mil toneladas. E em 1954, constituiu-se a Companhia Nacional de Pilhas Ltda., tendo como sócia principal a Nacional de Grafite.

1972

Falece o Dr. Clóvis Cordeiro - Diretor-Presidente, e passam a dirigir e controlar a empresa seus legítimos sucessores, D. Antonieta Junqueira Netto Cordeiro, Dr. Sérgio Clóvis Cordeiro e D. Maria Antonieta Junqueira Netto Cordeiro.

Com a nova Diretoria, através de inteligentes e oportunos ajustamentos operacionais fez elevar-se, consideravelmente, sua produção além de conseguir a obtenção de produtos com teor de carbono acima de 96%.

Havendo-se constatado a existência no município de Pedra Azul, no Vale do Jequitinhonha, de jazidas de grafite, contendo minério de excelente qualidade, a Nacional de Grafite pode construir uma refinaria piloto com capacidade de produção de 100 toneladas/mês, passando a efetuar, na região minuciosas pesquisas geológicas que revelaram, por fim, jazidas que somavam 25.000.000 de toneladas de minério tipo flake, fato que tornou o Brasil uma fonte promissora de abastecimento mundial.

1978

Com base em número de tal relevância, somados a qualidade do minério encontrado e ao avançado nível de seu processo industrial, vislumbrando oportunidade de expandir-se no mercado externo.

Diante de animadoras perspectivas, construiu no tempo recorde de um ano, entre 1978/79, a refinaria de Pedra Azul, com capacidade nominal de produção de 800 toneladas mês, elevada já em 1980 com a introdução de equipamentos de maior porte, de sua própria fabricação, para 1.200 toneladas.

1983

Após falecimento do Dr. Sérgio Cordeiro, sua irmã D. Maria Antonieta Junqueira Netto Cordeiro, assume sozinha o controle total da empresa, e executando arrojado plano de expansão industrial, a capacidade produtiva de Pedra Azul passa para o patamar de 2.300 toneladas/mês.

1988

Falece o diretor técnico, Dr. Dargo Pinto Viegas, um dos fundadores da Nacional de Grafite, não vindo por opção própria, nenhum de seus herdeiros a participar da sociedade.

1990

Continuando na sua busca incansável de novas jazidas, detectou a existência em Salto da Divisa, na região nordeste de Minas Gerais, de representativas reservas de grafite, contendo cerca de 25 milhões de toneladas.

1992

Com o intuito de diversificar suas atividades, o grupo decide investir no ramo de hotelaria, em Ubatuba-SP, construindo o Recanto das Toninhas Hotel.

1994

Com o firme crescimento de suas exportações para mercados cada dia mais exigentes, a Nacional de Grafite implanta a certificação de qualidade ISO 9002, demonstrando pioneirismo no ramo do grafite natural cristalino, estando entre as quinhentas empresas brasileiras a terem aquela importante certificação de qualidade total.

1996

Uma nova unidade produtiva é construída em Salto da Divisa, com capacidade inicial de 500 tonelada/mês, estabelecendo importante integração com a unidade de Pedra Azul, principalmente pela qualidade do grafite tipo flake.

2013

Em setembro falece D. Maria Antonieta Junqueira Netto Cordeiro, passando o controle da empresa a seu filho Clóvis Cordeiro.